Agenda ou sketchbook?

Às vezes eu gostaria de ser uma pessoa um pouco menos digital, assim como a Alisa Burke, que teve a pachorra de fazer uma espécie de agenda-sketchbook lindíssima para anotar seus compromissos em 2013.

Não sei se ela realmente vai conseguir usá-la, espero sinceramente que sim. Comigo acho que não funcionaria. Não pra esse propósito de anotar compromissos e fazer listas. Eu ia gostar de pensar nos detalhes e desenhar, colar... e depois de pronta, ela provavelmente iria ficar em cima da minha mesa como se fosse uma obra de arte, que eu iria gostar de ficar folheando e admirando de vez em quando. Talvez funcionasse se fosse uma espécie de diário ilustrado. Isso porque lembra muito aquelas agendas que as garotas (inclusive eu) faziam lá nas décadas de 80 e 90. Não sei se esse hábito sobreviveu até os dias de hoje com toda essa tecnologia. Gostaria de pensar que sim, mas acho difícil!

No post original tem mais detalhes.

Lindo de morrer!!!
*-*

Livros infantis do passado | Joan Walsh Anglund

Joan Walsh Anglund nasceu em Hinsdale, Illinois (EUA) em 1920. Seu primeiro livro - A Friend Is Someone Who Likes You - foi publicado em 1958, inspirado pela solidão sentida por ela quando mudou-se para Nova York. Logo de cara, ele já figurou na lista dos 10 melhores livros ilustrados do ano do New York Times.

Seu estilo é marcante: crianças de bochechas rechonchudas, sem boca ou nariz, e ainda assim tão expressivas! Suas ilustrações trazem uma grande riqueza de detalhes e mimos, numa fofurice capaz de comover até os mais durões. Sua inocência e pureza nos envolvem numa enorme onda de nostalgia.

Entre seus fãs famosos encontram-se nada menos que Eleanor Roosevelt, Rainha Elizabeth, Cary Grant, Jackie (Kennedy) Onassis, Ethel Kennedy e filhos, Carol Burnett, Helen Hayes, Phyllis Diller, Julie Andrews, Margaret Whiting, Dick Van Dyke, Rosemary Clooney, Shirley Jones, Imperador do Japão, Elizabeth Taylor, entre outros. Fraquinha ela, né? :P

Infelizmente o site dela não é lá essas coisas... :(
Tenho encontrado por aí grandes ilustradores com sites ruins - feios, com poucas informações e imagens, e com péssima navegação. É realmente uma pena! Acredito que muitos deles, apesar do grande talento para ilustração, não entende ou não se interessa muito por essas coisas de internet. Geralmente isso acontece com o pessoal das antigas. A galerinha mais nova já vem preparada para isso.
Mas vamos ao que interessa! Este livrinho foi da minha infância. As fotos que você vai ver a seguir são originais do livro Amar é um jeito próprio de sentir, publicado pela primeira vez em 1960, que por sinal estava amarelado e mofado. Isso tripilca o "nostalgic mode" que ele me traz, hehehe... Reparem na riqueza dos detalhezinhos, que coisa mais linda.

Pesquisas, referências e... galinhas ornamentais!

Um dia desses eu estava zapeando pelos canais da tv, quando deparei com umas galinhas de parar o trânsito. Nada dessas galinhas vira-latas que a gente vê por aí (com todo o respeito que elas merecem!)... Eram galinhas elegantíssimas, de raça. Pareciam ter saído de uma pintura de tão perfeitas. Aí, como eu estou numa fase de desenhar bichos, bateu vontade de desenhar as tais galinhas de raça, ou galinhas ornamentais. Então, corri pro tio "Gugo" em busca de referências galináceas. E pelo menos pra mim que sou moça de cidade grande e não entendo lhufas do assunto, o resultado da pesquisa surpreendeu. Conclusão: acabei encontrando esse site e passei a tarde inteira a ver galinhas. Ora pois! Uma mais chique que a outra.

Brahma Light - Galinha com nome de cerveja!!!

Essa galinha D'Angola não é exatamente um modelo de beleza, mas leva nota 10 em simpatia e "desenhabilidade"...

Legbars - É galo pra nego nenhum botar defeito...

Serama - Praticamente um lorde inglês! Ah, quem dera ser acordada por um galo desses pelo menos uma vez na vida...

Veja aqui o que eu fiz com essa galinhada toda.

Livros infantis do passado

Eu sempre fui apaixonada por livros infantis - desses de se comer com os olhos, cheios de ilustrações. Sempre adorei desenhar e escrever, e dizia que queria ser escritora quando crescesse. Esse sonho persiste, entre outros que acumulei ao longo dos anos. E nessa fase da vida, um desejo vem se tornando cada vez mais forte: o de produzir um livro infantil, de cabo a rabo: escrever, ilustrar e diagramar. Essa ideia vem martelando a minha cabeça e, de alguma forma sempre estou fazendo algum trabalho relacionado a isso.